Marcado com #Tecnologia #Inovação #Comunicação
Considerada a ferramenta do momento no mundo tecnológico, o ChatGPT simplesmente foi parar nos trending topics da Internet, além de ser destaque em inúmeros veículos de comunicação. Não à toa, do LinkedIn ao Fantástico, a tecnologia atingiu mais de 100 milhões de usuários em dois meses.
Fato é que, explorado em diversos segmentos, o ChatGPT nada mais é do que um chatbot que imita a linguagem humana e, com isso, entende, aprende e produz textos em inúmeros idiomas, além de executar trabalhos de alta qualidade em segundos.
Basicamente, o ChatGPT é capaz de realizar diversas tarefas do dia a dia, como elaborar artigos, notícias, redações complexas e até mesmo criar códigos inteiros de programação. Nesse sentido, a tecnologia disruptiva e inovadora quebrou paradigmas, ao passo que trouxe para a rotina dos usuários o que até então parecia fora da realidade.
Mas, afinal, como a tecnologia afeta o cotidiano da comunicação? Resumindo, embora o ChatGPT aumente a produtividade de redação e, consequentemente, auxilie na gestão do tempo de um assessor, por exemplo, a ferramenta não dispõe de entendimento ético, moral, cultural e muito menos sobre os valores humanos ou possíveis contextos da sociedade, trazendo assim alguns riscos, como fakenews, dados tendenciosos, manipulados ou discriminatórios etc.
Portanto, a tecnologia ainda possui inúmeras limitações, uma vez que além da confiabilidade dos dados, o ChatGPT exclui eventos atuais, faz plagio e requer instruções detalhadas e sofisticadas. Isto é, a tecnologia neste primeiro momento, não é capaz de substituir, de forma alguma a criatividade do redator e assessor. Claro que o uso das ferramentas de Inteligência Artificial (IA) é um caminho sem volta e indiscutível, mas, ainda demanda do fator humano para personalizar e tornar mais assertiva a mensagem. Enfim, de vilão a aliado, o ChatGPT certamente será uma ferramenta colaborativa que não substituirá 100% os profissionais.

Beatriz Magalhães
Gerente de Núcleo